De acordo com este estudo, publico hoje no jornal britânico "The Times", 80% dos cidadãos deste país defendem a chamada eutanásia voluntária, e querem a alteração da lei que impede que os médicos ajudem os pacientes com doenças incuráveis a morrer no momento em que decidam.

Atualmente, só escapa a esta proibição a decisão excepcional de um tribunal de ordenar que se deixe de alimentar um paciente terminal.

Assim ocorreu com Tony Bland, em estado vegetativo desde 1989, e cuja família conseguiu, em 1993, que um juiz ordenasse a retirada dos tubos que o alimentavam.

No entanto, o percentual dos que apóiam a eutanásia se reduz para 45% quando se trata de aprovar a intervenção dos médicos nos casos nos quais não se tem certeza se a doença vai levar o paciente à morte.

A opinião favorável à eutanásia dos cidadãos contrasta com a expressada pelos médicos britânicos no último congresso da Associação Médica Britânica, no qual 65% dos mais de duzentos profissionais presentes votaram contra a aprovação de uma lei que lhes permita ajudar seus pacientes a morrer.

Para esse relatório, o Centro Nacional britânico de Pesquisas Sociais realizou cerca de 3 mil entrevistas.
Fonte : EFE