Lei do Direito à Morte Digna |
México debate legalização da
eutanásia passiva
Os senadores mexicanos do Partido da Revolução
Democrática (PRD) apresentaram uma proposta de lei para legalizar a eutanásia
passiva no país, a qual, se aprovada pelo congresso, vai permitir a interrupção
voluntária da vida em determinadas condições, informaram fontes legislativas.
Eutanásia
passiva é quando um paciente terminal quer deixar de tomar os medicamentos ou
deseja que sejam desligados os aparelhos que mantêm a sua vida e a sua vontade é
satisfeita. Na eutanásia activa procura-se provocar directamente a morte do
doente, não retirando as formas de manutenção artificial da vida, mas provocando
de uma forma ou outra a morte do paciente.
A iniciativa da lei em causa é baseada em princípios humanistas e
respeita o direito à liberdade de autodeterminação dos indivíduos, tomando
sempre em conta que esta liberdade se faça de forma responsável e informada, tal
como afirma o PRD.
O plano pretende
reformar o Código Penal Federal e criar a Lei Geral de Suspensão do Tratamento
Curativo, também chamada Lei do Direito à Morte Digna. A lei poderá ser aplicada
quando um doente está em fase terminal, ou caso lhe tenha sido diagnosticada uma
doença terminal que lhe dê um período máximo de vida de seis meses. É ainda
necessária a autorização do próprio doente ou da família em caso incapacidade.
2007-04-13
TVNET/ Agências