Nessa primeira década de realização da Hospitalar alcançamos nosso objetivo prioritário, que era o de congregar o setor da Saúde em torno de um evento forte, que reunisse fornecedores, usuários, prestadores de serviços, associações de classe e lideranças setoriais interessadas em dividir e expandir seus conhecimentos em gestão e financiamento.Hoje, a caminho da 11ª edição e consolidada como a maior feira de negócios e o mais importante fórum de saúde na América Latina, a Hospitalar posiciona-se como o grande e esperado momento em que os profissionais da área têm e dão maior visibilidade às suas ações, não somente junto ao setor da saúde, mas também à opinião e poder públicos.O crescimento da Hospitalar passa pelo aumento do número de expositores, visitantes, espaço ocupado pela exposição e congressos, mas principalmente pela excelência do serviço prestado ao setor. Através dos anos, este evento trouxe à área da saúde muita informação e aprimoramento tecnológico, além de contribuir sobremaneira para o desenvolvimento do mercado doméstico, suas relações com a tecnologia internacional e a exportação. A feira exerce hoje o papel importantíssimo de promover a extensiva troca de informações para a melhoria do atendimento e a redução de custos dos serviços de saúde.Nosso objetivo é estar sempre à frente dos problemas e expectativas do setor, trazendo para dentro da Hospitalar o debate construtivo, com sugestões e soluções. Estar permanentemente conectados ao que ocorre na saúde mundial nos possibilita avançar em nosso trabalho pioneiro e contínuo de agregar o setor e seus profissionais.Como médica, vejo na Hospitalar uma ferramenta que deve ser usada para dar visibilidade à fundamental importância do médico como protagonista do processo de prevenção, diagnóstico, tratamento e cura das doenças e mazelas da saúde.Incrível perceber que esta figura, o médico, está na contramão do progresso da ciência e da tecnologia. Abro os jornais dos Conselhos Regional e Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira e me deparo com a situação cada vez mais caótica e desesperadora destes profissionais.Constrange-me ver a luta incessante e abnegada de seus dirigentes, mas nem por isso compreendidos ou atendidos em suas eternas reivindicações: melhoria da qualidade de ensino; não proliferação indiscriminada de faculdades de Medicina (que no país já chegam a quase 300, e que levam, em última análise, à decadência da qualidade do atendimento médico); a definição do que é o Ato Médico; a não prioridade da saúde na dotação orçamentária dos governos; a não definição de honorários médicos compatíveis com o desempenho digno da profissão e outras tantas.Quero de público colocar a Hospitalar à disposição das Associações Médicas e da Frente Parlamentar da Saúde, para colaborar na criação da “Ordem dos Médicos do Brasil”, como é o desejo das nossas duas maiores representações de classe, o CFM e a AMB.Como empresária, sinto que é meu dever continuar disponibilizando este ponto de encontro, de informação e contatos, que tantos benefícios têm trazido para o desenvolvimento da indústria fornecedora, para a atualização de nossos equipamentos e para a complementação do diagnóstico e do tratamento médico em nosso país.A Hospitalar 2004 traz consigo o desafio da superação, do otimismo, da demonstração de que é em momentos menos fáceis que se faz necessária a aproximação com o cliente e com o mercado. Prova disso é que nossos expositores, cada vez mais engajados no espírito da feira, trazem aos atuais e potenciais usuários dos produtos, equipamentos e serviços médico-hospitalares, lançamentos de tecnologia ultra-atualizada, com preços competitivos e cuidadoso atendimento pós-venda. ( Carta da Presidente 17.05.04 - Site Hospitalar)