Hospital do Coração irá contratar 200 profissionais  

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Luciana Navarro e Mariana Flores
Da equipe do Correio

Brasilienses ganham mais um hospital particular para tratar da saúde e, quem atua na área, pode conquistar mais uma possibilidade de entrar no mercado de trabalho. O Hospital do Coração do Brasil, do grupo Santa Luzia, começa na quinta-feira treinamento na área de diagnósticos e tratamentos clínicos e cirúrgicos em cardiologia, pneumologia e medicina cardiovascular. O centro de saúde abrirá as portas para os pacientes em meados de abril. A estimativa é que de imediato sejam criados 200 empregos diretos e quase 2 mil indiretos. A maioria dos profissionais já foi contratada, mas o hospital ainda está recebendo currículos para formação de banco de reserva(Hospital Santa Luzia —716 Sul, área de Recursos Humanos).

Localizado no Setor Hospitalar Sul, o hospital tem 8 mil metros quadrados de área construída. Os investimentos na obra e em equipamentos somam R$ 27 milhões. “Teremos capacidade de realizar 250 consultas diárias, quatro cirurgias de grande porte e 10 mais simples”, garante Edmur Carlos de Araújo, diretor técnico do grupo. O hospital poderá internar 52 pacientes, sendo 12 leitos em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), 10 em pronto socorro e 30 em apartamentos. Segundo Selma Lira, diretora administrativa e financeira do grupo Santa Luzia, o Hospital do Coração adota um conceito de hotelaria nos apartamentos. “Nossa intenção é remontar o ambiente da casa dos pacientes”, diz.

Outra inovação do prédio são os corredores de circulação técnica, onde apenas médicos, enfermeiros e pacientes internados poderão transitar. “O paciente não tem contato com quem vem de fora, o que o preserva de constrangimentos e aumenta a biossegurança do hospital”, justifica Araújo. Segundo o diretor, a utilização dos corredores em tratamentos de pacientes que precisam passar da UTI para o centro cirúrgico é de fundamental importância para a melhora do doente.

O Hospital do Coração deve começar a atender pacientes dentro de um mês. Araújo acredita que cerca de 50% da capacidade será usada nos primeiros 30 dias de atendimento. “Mas estaremos prontos para trabalhar com 100% da nossa estrutura”, garante.