Deve aumentar o número de leitos de UTI Neonatal no Ceará

Por determinação da Justiça, deve aumentar o número de leitos de UTI Neonatal no Ceará. O Estado já anunciou reformas na capital e no interior para atender a liminar. Desde que nasceu, Alex, que tem 11 dias de vida, está num leito de UTI Neonatal. A mãe, a dona de casa Rocileuda de Sousa, diz que ele está reagindo bem ao tratamento e se considera uma pessoa de sorte por ter conseguido uma vaga na UTI para o filho.

Ao todo, o Ceará tem 91 leitos de UTI Neonatal. Mantidos pelo Estado são 67 na capital e interior. Vinte e oito no Hospital César Cals, 15 no HGF, 12 leitos estão no Albert Sabin, outros 12 no Waldemar Alcântara, sete em Quixadá e sete em Barbalha.

Hoje os 12 leitos de UTI Neonatal do Hospital Albert Sabin estão ocupados. E segundo os médicos é sempre assim. O hospital recebe pacientes de todo o Ceará e até de outros estados.

Rita Lacerda, dona de casa, veio de São Benedito, Região da Ibiapaba. O filho nasceu com problemas respiratórios e teve que ser tranferido após o nascimento. Há 20 dias o bebê e a mãe estão longe da família porque o hospital da cidade não tem estrutura para tratá–lo.

Para cumprir a liminar da Justiça que determina a criação de mais leitos de UTI Neonatal no Ceará, a Secretaria de Saúde do Estado informou que esse número deve aumentar em breve, já que o Hospital Geral de Fortaleza está em reforma e vai ganhar mais 12 leitos de terapia intensiva para recém–nascidos. E ainda este ano, 28 leitos vão estar funcionando em Juazeiro do Norte. A reforma de ampliação do Hospital Infantil Albert Sabin deve começar este ano, segundo o diretor. O que vai desafogar o fluxo de pacientes na unidade que funciona sempre com 100% da capacidade.