SÃO PAULO

Barradas inaugura UTI ampliada do Arnaldo Pezzutti

02/08/07 PM Mogi Cruzes

 


 

Secretário Barradas discursa durante inauguração da UTI ampliada do Arnaldo Pezzutti, observado por Junji, pelo deputado estadual Marco Aurélio Bertaiolli e pela diretora do hospital Keila Franch
 

02/08/07 - O secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, inaugurou nesta quinta-feira (02/08) a ampliação da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti, em Mogi das Cruzes. Com investimentos de R$ 3,7 milhões, a unidade é a única do Brasil projetada e voltada exclusivamente para pacientes que terão de passar a vida toda ligados a cuidados hospitalares, 24 horas por dia.

A solenidade contou com as presenças do prefeito Junji Abe; do deputado estadual Marco Aurélio Bertaiolli; do presidente da Câmara, José Antônio Cuco Pereira; do vereador Antonio Lino da Silva; do secretário de Saúde de Poá, Murilo Mendes Soares, além de autoridades e médicos de Mogi e região.

O novo setor passou a ter 44 leitos para tratamento personalizado de pessoas que hoje estão acomodadas em diversas cidades da região Metropolitana do Estado. “A idéia surgiu há um ano e meio, quando a doutora Keila (Alves Franchin – diretora do hospital), junto com sua equipe, se apaixonou pelo desafio. É um projeto único e necessário porque temos centenas de pessoas que passarão a vida toda em uma UTI e não é justo que elas fiquem no mesmo espaço que aquelas que passam alguns dias e vão embora”, disse Barradas.

O secretário também anunciou que há um projeto para ampliação do atendimento em outros setores do hospital, que contempla a reforma de alguns espaços e a implantação de 120 leitos para pacientes crônicos – que precisam ficar mais tempo internados. “Ainda faremos a licitação para saber o investimento necessário para a obra, que deve ficar pronta no próximo ano”, disse.

A nova UTI passou a ter 20 leitos para adultos, 20 pediátricos e quatro para isolamento, em uma área de 400 m². O projeto, batizado de “Quando a UTI é um Lar”, tem o objetivo de acolher totalmente o paciente e seus familiares como se eles estivessem na própria residência. “O principal diferencial está no trabalho de humanização no atendimento, para melhorar a qualidade de vida e dar mais acolhimento às famílias”, disse Keila. “Para resumir, quero contar o depoimento de uma mãe quando perguntada se ela gostaria de ir para casa. Ela respondeu que sim, mas que seu filho, que está internado há oito anos, não, porque ele dizia que este era o lar dele. Isso demonstra a imensidão deste projeto”, contou a diretora, muito emocionada.

O prefeito Junji Abe comparou a emoção do momento com a situação da Santa Casa em 2002. “Lembro, como se fosse hoje, a morte de 15 bebês em apenas duas semanas. Para a recuperação, houve a troca da provedoria e hoje a maternidade se encontra em ótimas condições. Fizemos uma campanha que se intitulou ‘Santa Casa – Nossa Casa’, com envolvimento do Governo do Estado, da Prefeitura e de toda a sociedade. Da gestão do governador Mário Covas para cá, começamos a melhorar a situação da saúde em Mogi. Quando a engrenagem funciona, nas esferas federal, estadual e municipal, o maior beneficiado é o cidadão.”

Quanto às novas instalações da UTI, o prefeito disse ser uma honra ter esse projeto pioneiro implantado em Mogi. “Mas, muito mais que a honra é poder expressar a gratidão da população de Mogi e todo o Alto Tietê com as ações do governador José Serra, que continua da mesma forma aquilo que o governador Mário Covas iniciou, passando pelo Geraldo Alckmin e agora avançando cada vez mais.”

Esse entrosamento foi comentado pelo deputado estadual Marco Aurélio Bertaiolli. “É impressionante como o secretário Barradas sabe tudo que acontece com Mogi e região. Gostaria também de ressaltar as conquistas desses últimos meses e dizer que o secretário incluiu Mogi no projeto Pró-Santa Casa, com verbas de R$ 1,1 milhão até o fim de 2007. Além disso, o processo para a implantação de cirurgias ortopédicas de alta complexidade, que corre há 22 meses, foi aprovado”.

Além da UTI ampliada, o hospital adquiriu uma ambulância UTI, no valor de R$ 130 mil, equipada com três torpedos de oxigênio, quando o comum é apenas um, além de sistema de som e DVD. A unidade também construiu seu Centro de Diagnóstico por Imagem, que permitirá a realização de novos exames, como eletrocardiograma e endoscopia. Este setor deve começar a funcionar dentro de 15 dias. A ala masculina do Pavilhão Santista foi reaberta depois de uma reforma. O local é reservado para tratamento dos hansenianos. (BA) ◘

 

 

CEARÁ

SOBRAL necessita de 118 Leitos de UTI

Dia a Dia - 07/08/07

A Prefeitura de Sobral, o Estado do Ceará e a União têm que equipar a Santa Casa de Misericórdia com mais 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva. O objetivo é dotar a macrorregião Norte de atendimentos de urgência e emergência eficientes. Hoje, o hospital dispõe de apenas 10 leitos de UTI, para cobrir 61 municípios da zona norte, que têm cerca de um 1 milhão e meio habitantes.

O Programa de Humanização do Pré-Natal, Parto e pós - parto, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, prevê a necessidade de um leito de UTI neonatal para mil nascidos vivos. Na macrorregião de Sobral, em 2006, o número de nascidos vivos foi de 28.569 pessoas, o que levaria ao número ideal de 28 leitos de UTI neonatal.

 

SÃO PAULO - O HOSPITAL ESTÁ EM OBRAS
 

06 de Agosto de 2007

Nova Era

A falta de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no estado é preocupante. Para diminuir a gravidade do problema no Alto Vale, o Hospital Regional, que atualmente conta com 13 leitos, iniciou as obras de ampliação do setor, que após a conclusão vai contar com 20 leitos.
As obras começaram no início de julho, e além dos novos sete leitos, vai disponibilizar mais conforto para os funcionários e um ambiente totalmente adequado à resolução conhecida como RDC n° 50, que regulamenta os projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. “A UTI constantemente está 100% ocupada, e com freqüência pacientes têm que ser transferidos para outros hospitais do estado. Às vezes temos que ligar para 15 hospitais para conseguir um leito”, relatou o diretor do Hospital Regional, Fernando Bastos. Segundo o diretor, os novos leitos ainda não vão suprir a escassez existente no estado. “Se tivermos um leito vago, e outro hospital estiver precisando, vamos ter que autorizar a transferência para o nosso, assim como os outros hospitais tem que fazer”, enfatizou Fernando.
As obras devem estar concluídas até o final do ano, e os recursos são do próprio hospital, que pretende fazer uma campanha junto ao comércio e indústrias da região para que as obras não sejam interrompidas. Após o término do espaço físico, a instituição vai entrar com um recurso através de um deputado da região para poder equipar os leitos. “Vão ser gastos aproximadamente 120 mil reais em equipamentos para cada leito”, disse Bastos. No total, serão investidos cerca de R$1,5 milhão.
A UTI do regional funciona desde que o hospital abriu. No início eram sete leitos, mas em 2001 esse número passou para 13.
Além das obras na UTI, recentemente o hospital fez a troca do piso do Centro Cirúrgico, adquiriu um novo aparelho de hemodinâmica, novos monitores de sinais vitais, um carro de anestesia e uma nova autoclave, necessária para a esterilização de materiais. Futuramente estão sendo estudadas mudanças no Pronto Socorro, no Ambulatório, além da instalação de uma área ligada a Oncologia.

Novos leitos de UTI em outros
municípios do Alto Vale

Em Ituporanga, no Hospital Bom Jesus, serão 10 novos leitos, que devem estar concluídos nos próximos 30 dias. Em Ibirama, no Hospital Miguel Couto, também serão 10 leitos, mas por enquanto o projeto ainda não saiu do papel

 

CAMPO GRANDE - HU faz desinfecção de UTI e isola pacientes
01/08/07 Campo Grande News

O HU (Hospital Universitário) fez nesta terça-feira a desinfecção da UTI e isolou cinco pacientes para tentar conter o surto de infecção hospitalar. Os pacientes – dois homens, uma mulher e um bebê – estão contaminados com enterococcus sp. Uma pessoa não apresenta infecção, mas o exame constatou a “colonização” pela bactéria. Os pacientes que não apresentaram contaminação voltaram hoje para a UTI.

Conforme Olcinei Alves de Oliveira, enfermeiro da CCHI (Comisão de Controle Hospital), a bactéria foi encontrada por meio de estudo, iniciado após a bactéria ter sido detectada no HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian. Conforme ele, a bactéria é nova nos hospitais de Campo Grande, mas conhecida desde os anos 80 no ambiente hospitalar.

Duas pessoas que estavam contaminadas morreram. De acordo com o enfermeiro, como o quadro de saúde dos pacientes já era grave, não é possível afirmar que as mortes são decorrentes da contaminação. “A infecção está associada, mas não foi a causa”. Conforme Oliveira, ao ser encontrado bactéria no exame de uma paciente do UTI, o hospital adotou medidas de precaução. O paciente é isolado, ou seja, materiais utilizados com ele não podem entrar em contato com os demais. “O hospital reforçou a compra de materiais de proteção, como luvas e aventais”, aponta. Os funcionários receberam informações sobre a bactéria e são orientados sobre higiene, como lavar as mãos com anti-séptico. A bactéria não é removida com sabão comum.

Após a limpeza da unidade intensiva e o isolamento dos pacientes, a expectativa é que não ocorram novos casos. A bactéria, resistente ao antibiótico vancomicina, pode ser tratada com quatros medicamentos. Contudo, o temor é que o enterococcus “passe” resistência para uma outra bactéria encontrada em hospitais, o staphylococcus aureus, tratado apenas com vancomicina.

 

Hospital de João Pessoa tem 6 leitos não utilizados.

02/08/07 Pernambuco.com

O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, na Paraíba, tem 30 vagas de leitos e seis vagas de UTI que não estão sendo utilizadas e podem receber pacientes pernambucanos. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira, depois de uma reunião entre os secretários de saúde de Pernambuco, Jorge Gomes, e da Paraíba, Geraldo Almeida, para discutir detalhes da parceria entre os dois estados para tentar minimizar as consequências da crise na saúde em Pernambuco.

Em Campina Grande, dois hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), o Antônio Targino, que possui 15 leitos de UTI vagos, e o Hospital Clipsi, com 12 leitos de UTI, estão credenciados a receber pacientes da rede pernambucana.

O secretário da Paraíba explicou ainda que os ambulatórios de João Pessoa, conveniados ao SUS, estão em greve. A manutenção dos ambulatórios é feita pela Prefeitura, mas os pacientes graves serão atendidos, garante o secretário.

No Ceará, dois hospitais da cidade de Barbalha, o São Vicente e o Santo Antônio, devem receber pacientes pernambucanos. “São casos de alta complexidade, que envolvem risco de vida. É uma solidariedade com o governo de Pernambuco, que acredito que eles teriam conosco também”, disse o secretário João Ananias.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), dez pacientes já foram transferidos hoje. Nove deles foram levados em UTI móveis: Um paciente foi transferido da cidade de Salgueiro para Barbalha; dois doentes das proximidades de Arcoverde foram levados para Campina Grande; e seis pacientes foram para João Pessoa.

Um outro paciente em estado grave foi levado agora à tarde no helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para a Casa de Saúde Nossa Senhora de Perpétuo Socorro, em Garanhuns, a 229 km do Recife. Severino Ferreira de Almeida, de 37 anos, deu entrada no HR no último dia 31, com problemas renais.

Para tentar minimizar a crise na saúde, deflagrada há 12 dias, com o pedido de demissão em massa de médicos das principais emergências do estado, o governo também autorizou a contratação de 120 médicos. Nesta sexta-feira, deve ser divulgado o edital do concurso no Diario Oficial.

Da Redação do PERNAMBUCO.COM, com informações da repórter Marcionila Teixeira

 


 

 

SERGIPE

Faltam leitos de UTI em Sergipe
Data: 22/07/2007 Correio de Sergipe

 

Estão faltando leitos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais públicos e particulares do estado de Sergipe. São 42 leitos distribuídos em hospitais particulares e mais 24 em hospitais públicos, incluindo Unidades Neonatais e a Coronariana. No hospital João Alves Filho, há uma fila de espera para ser atendido em um leito na UTI. Em uma lista não oficial, há, pelo menos, cinco pessoas à espera de uma vaga na unidade intensiva. Pacientes aguardam com problemas graves no setor de emergência do hospital.


Nas unidades públicas são 12 leitos do hospital João Alves e cinco leitos do hospital Universitário. "Friamente temos cerca de 60 leitos para atender as necessidades de 1 milhão e 800 mil pessoas. Hoje em dia, a tendência é a desospitalização. Atendimento em hospitais dia, serviços ambulatoriais, atendimento domiciliar, então o número de leitos vai se transformando em mais complexos. Para cada 100 leitos no hospital, seis seriam de UTI. A tendência agora é para 100 leitos, 10 de UTI, e aumentar ainda mais. Os custos são muito elevados e os recursos são infinitos", constata o especialista em Terapia Intensiva, Hugo Carnavessi.


Para ele, a tendência geral é só serem internados em hospitais os casos mais graves, fato esse econômico para o poder público e privado. "É o custo mais elevado em qualquer área hospitalar. Cada paciente custa, no mínimo, entre R$ 1 mil e R$ 1.500, por dia, aumentando por complexidade", contabiliza.


Segundo Hugo Carnavessi, o paciente que necessita ir para a UTI deve ser recuperável, pois "UTI não é depósito de cadáveres". Foi concebida, criada, para atender pacientes críticos que tenham melhora.  "Todos os quadros agudos que têm compromisso com risco de morte imediato, ou seja, infarto do miocárdio, infecção respiratória aguda, traumatismo craniano, acidente vascular cerebral são candidatos firmes a vagas na UTI", explica.

 

FORTALEZA

HUMANIZAR O ATENDIMENTO (2/8/2007)

Reforma no IJF custará R$ 8,4 mi

Diário do Nordeste 02/08/07

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Média de permanência dos pacientes é de nove dias, segundo a direção do IJF (Foto: Neysla Rocha (20/06/2007))

Emergência, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o Centro Cirúrgico do hospital vão receber melhorias

Para especialistas, grande parte dos problemas do Instituto Doutor José Frota (IJF) poderia ser resolvida fora do hospital: regulação de ambulância e pacientes, investimento em unidades de saúde do Interior, controle da violência. Mesmo a opinião sendo quase unânime, há muito a se fazer também dentro do hospital. Por isso começou ontem, ainda de forma tímida, reforma no Frotão orçada em R$ 8,4 milhões.

A maior parte do dinheiro — R$ 7,2 milhões — destina-se à compra de equipamentos, muitos dos quais já estão em funcionamento no hospital. A idéia é, com mudanças na Emergência, na Unidade de Terapia Intensivo (UTI) e no Centro Cirúrgico, o atendimento se humanize e o tempo de espera, de internação e a moralidade diminuam.

Detalhes sobre a reforma foram apresentados ontem, no hospital, em entrevista coletiva concedida pela direção da unidade e pelo secretário da Saúde do Município, Odorico Monteiro, e por representante da empresa que venceu licitação da obra. A verba é proveniente da Política de Qualificação de Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (QualiSUS), sendo que 10% (R$ 480 mil já utilizados) compõem a contrapartida da Prefeitura.

Os trabalhos ainda são muito incipientes, mas a previsão de conclusão é abril de 2008. A obra está a cargo da Lotil Construções e Incorporações Ltda. Espera-se minimizar ao máximo os transtornos no hospital. Para isso, o gerente técnico da empresa, Aureliano Pontes, explica que um elevador será montado por fora do IJF.

Em cada espaço a ser reformado, a alvenaria será quebrada para permitir o acesso dos trabalhadores. Nesse ponto, uma parede de madeira será montada para isolar a área em que os trabalhos estarão sendo feitos. Ontem foi iniciada a montagem do canteiro de obras. Os trabalhos começarão pela enfermaria, cujos pacientes já foram transferidos.

Conforme o secretário de Saúde do Município, Odorico Monteiro, a reforma faz parte de estratégia da Prefeitura para melhorar do setor. Isso inclui reformar também os Frotinhas da Parangaba, que ganhará outra emergência, de Messejana e o Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Independente das mudanças, o secretário afirma que as melhorias devem abranger a regulação de pacientes. “Antes de a pessoa chegar ao hospital, o médico que está enviando já deve ter feito o contato com o hospital que vai receber. Tem que acabar essa cultura de que qualquer problema leva ao IJF”, ressalta.

Está nos planos da Central de Leitos do Município aplicar aqui modelo usado em Belo Horizonte (MG), onde os hospitais são obrigados a repassar informações atualizadas a cada 12 horas sobre os pacientes a espera de leito de UTI. Quando isso não é feito, automaticamente o paciente passa para uma fila secundária e, assim, prioriza-se quem está com dados atualizados e em situação mais grave.

Segundo o diretor geral do Frotão, Wandemberg Rodrigues, a unidade está trabalhando para que os transtornos sejam mínimos. Inclusive, o remanejamento da Emergência já foi feito. “Não queremos aumentar o atendimento, mas melhorar, diminuir as transferências e reforçar o trabalho aqui”, diz.

Wandemberg Rodrigues afirma que hoje haverá reunião com o secretário da Saúde do Estado, João Ananias, e com secretários de municípios do Interior. A idéia é reforçar a iniciativa de encaminhamento otimizado para o IJF.

MARTA ARAÚJO
Repórter

 

ALAGOAS - 23/07/2007
UTI neonatal: defensoria pede mais leitos


A defensoria pública de Arapiraca entrou com uma ação civil pública, contra o Estado e o município, pedindo aumento de leitos nas UTIs neonatais na cidade. A superlotação tem sido um problema constante nos hospitais da região. O defensor público Othoniel Pinheiro argumentou que recursos gastos em outras áreas poderiam ser aplicados na saúde. Fotos tiradas por ele em visita ao Hospital de Arapiraca mostram cenas de improviso na UTI neonatal. Segundo Pinheiro, cinco dias foi o prazo pedido pela defensoria pública para iniciar o processo, mas quem deve decidir este prazo é a justiça.

Atualmente, e Estado de Alagoas tem 38 leitos de UTIs neonatais – 11 na maternidade Santa Mônica, 10 no Hospital Universitário, 10 no Hospital Regional de Arapiraca e 7 no Hospital de Santa Rita, em Palmeira dos Índios –, número insuficiente para atender à demanda.

(Gazetaweb, com TV Gazeta)

 

PARANÁ

VITA se consolida com maior número de leitos de UTI do Paraná
 [12-07-2007] Paraná Shop

 

        O Hospital VITA Batel inaugura nesta quinta-feira (12/07) 12 novos leitos de UTI especializados em cardiologia, dos quais quatro são equipados para atendimento individual. Ao oferecer quartos onde o paciente pode ter privacidade, sem deixar de ser monitorado 24 horas por profissionais de saúde, o Hospital pretende diminuir o nível de estresse dos pacientes que precisam de cuidados intensivos e, conseqüentemente, tornar o período de internação menos traumático e a recuperação mais rápida.
       
        Com os 12 novos leitos da UTI Cardio, o VITA Batel passa a contar com 23 unidades de terapia intensiva. De acordo com a Secretaria de Saúde de Curitiba, cerca da metade dos leitos de UTI da capital paranaense são particulares. Ainda segundo este levantamento, o Grupo VITA é o que possui a maior quantidade de leitos de UTI em todo estado: 60, juntando os 37 do VITA Curitiba, localizado na BR 116, no Bairro Alto.
 
        A inauguração da UTI Cardio do VITA Batel traz para a capital paranaense um novo conceito de tratamento intensivo, que une atendimento de qualidade e equipamentos de última geração, com um monitoramento remoto, por meio de telemetria. Além dos quartos, que proporcionam privacidade total ao paciente, os demais leitos da nova ala possuem divisórias, para o maior conforto de quem está internado. “O paciente cardiológico deve ser tratado de maneira diferenciada. Ele não pode ficar longe da família, sem ver o sol ou andar um pouco. Isso ajuda muito na recuperação”, lembra o cirurgião cardiovascular e diretor clínico do VITA Batel, Luiz Fernando Kubrusly.
 
        As novas instalações contam com atendimento, infra-estrutura e serviços diferenciados, o que torna o ambiente hospitalar menos hostil.  No modelo de humanização implantado no Hospital pela psicóloga Raquel Pusch, coordenadora do Comitê de Humanização da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), as visitas de familiares na UTI são incentivadas, com acompanhamento psicológico para a família e o paciente. De acordo com ela, as normas impostas nos hospitais em geral não permitem que os familiares fiquem junto ao paciente e o distanciamento dos entes queridos acaba sendo um dos maiores problemas enfrentados pelos que estão internados na UTI. “O conceito de humanização hospitalar busca resgatar o valor da proximidade, evitando que o alto desenvolvimento tecnológico na medicina coloque o relacionamento e o calor humano em segundo plano”, explica a psicóloga.
 
         A decisão de implantar esses novos leitos de UTI na unidade do Batel para o tratamento intensivo de pacientes cardiopatas se deve à localização privilegiada da unidade - próxima ao centro da cidade e aos principais bairros comerciais e residenciais de Curitiba. Assim, o tempo que o paciente leva até o local de atendimento é menor, o que pode ser decisivo para sua recuperação. “Na cardiologia, o tempo é determinante. Um minuto a mais pode custar a vida. Por isso, esse hospital está se direcionando mais para essa área”, complementa Kubrusly.
 
            Prova dessa vocação é que até o final do ano, o VITA Batel deve inaugurar novos serviços na cardiologia. “Estamos investindo em novas tecnologias para nos firmarmos cada vez mais como um hospital preparado e habilitado para atender casos de alta complexidade”, destaca o superintendente Claudio Lubascher.
 
Mais sobre o Grupo VITA
 
A Rede VITA é a primeira e maior rede brasileira de hospitais privados. É também a única rede de hospitais, em todo o Brasil, que conta com participação de investidores de risco. Todas as unidades são sociedades anônimas, com debêntures colocadas no mercado e metas desafiadoras de resultado econômico-financeiro.

Em um setor como o da saúde no Brasil em que, historicamente, a maioria dos serviços privados está ligada a grupos religiosos ou filantrópicos, este é um sinal de que o setor está amadurecendo.
Atualmente, o Grupo VITA conta com cinco empreendimentos em três cidades: um hospital e uma maternidade em Volta Redonda (RJ), um centro de medicina diagnóstica em Florianópolis e dois hospitais em Curitiba (Batel e Bairro Alto).

Além disso, foi criada no fim do ano passado a primeira rede pan-americana de hospitais, denominada IHG (International Hospital Group), da qual fazem parte as redes VITA, CIMA México e CIMA América Central. Ao todo, são oito hospitais em operação, sendo que outros dois estão em processo de implantação: CIMA Puebla, no México, e VITA Florianópolis.