Sidnei Costa/Agência
BOM DIA |
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Luciana Aparecida
Maschio, enfermeira especializada em UTI, durante trabalho |
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A
arte de cuidar. Esta é a verdadeira definição para a profissão de
enfermeiro.
A jornada de trabalho, que vai de 36 horas a 44 horas semanais, implica
períodos integrais de atenção direta aos pacientes.
As atribuições de mulheres e homens vestidos de branco são as prescrições de
cuidados. Eles são o elo entre o doente e o médico. É deles que vem a
orientação terapêutica para o médico.
A profissão tem três especificações: auxiliar, técnico e enfermeiro. O
auxiliar, que já foi extinto, é o que ajuda diretamente no trabalho. Mas não
tem autonomia para executar tarefas sem supervisão. Mas a função não é mais
classificada, só são auxiliares os que se formaram até junho de 2003.
Os técnicos podem assumir funções do enfermeiro diretamente.
Já os enfermeiros são responsáveis por setores, coordenam equipes e prestam
atendimento completo aos pacientes.
Na Santa Casa, 29 enfermeiras se dividem entre os 196 leitos do hospital.
Ana Maria Barbar Cury, chefe de enfermagem, gerencia o trabalho. Há 23 anos
ela se dedica à profissão. “Estamos 24 horas com o paciente, vivemos suas
dores e alegrias”, diz.
Ela aponta mudanças na profissão. “Antes eram pessoas que gostavam de cuidar
de gente. Agora são profissionais que gostam de cuidar e sabem por que estão
cuidando”, afirma.
Luciana Aparecida Maschio, enfermeira especializada em UTI, define a
importância da profissionalização.
“Não somos meros seguidores de prescrição médica. Temos técnica e base
científica para cuidar de pessoas. É a arte de cuidar aliada ao
conhecimento”, diz. “Pessoas são internadas para serem cuidadas.
Acompanhamento médico é feito em consultório”, afirma Ana.
O país tem cerca de 30 mil enfermeiros registrados. A profissão tem mais de
20 tipos de especialização, que vão da pediatria à captação de órgãos.
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